A polícia até chegou a pensar que ele era um turista da Austrália, mas ao contatar as autoridades australianas, descobriu que não existia nenhum passaporte emitido com aquele nome.
COMENTÁRIOS EM POSTAGEM DE O GLOBO DE 20 DE JANEIRO DE 2018, LOGO APÓS O ACIDENTE:
Foi através das impressões digitais que se chegou à sua verdadeira identidade: Chrystopher John Gott, de 63 anos, pedófilo condenado e foragido da justiça há 22 anos por não ter obedecido às condições da sua liberdade condicional, após ter cumprido a sua pena de prisão de dois anos em Darwin, capital do Território do Norte.

Source: Facebook O Globo
Ele também é procurado pela Unidade de Investigação de Crimes de Yarra, da polícia do estado de Vitória, que tem Melbourne como capital, para ser questionado sobre um assalto indecente a uma criança em uma escola primária de Fitzroy, bairro de Melbourne, em 1983.
Segundo o jornal The Australian, Christopher John Gott, de Darwin, era professor no sistema escolar do Território do Norte no início dos anos 90 e antes disso em Melbourne, nos anos 80.
Ele foi preso em 1994 em Darwin e condenado a seis anos de prisão, reduzida a dois anos em cárcere e dois anos em liberdade condicional, por 17 ofensas sexuais com crianças, incluindo sexo com uma criança com menos de 14 anos e brutalidade indecente e abuso sexual de adolescente de 16 anos, sexo não-especificado.
Ao ser libertado da prisão em abril de 1996, e estando sob liberdade condicional, tendo que se apresentar regularmente às autoridades em Darwin, ele disse que iria morar com seus pais em Melbourne, a 3754 km de distância, mas na viagem de ônibus desceu em Adelaide e nunca mais foi visto.
Reapareceu agora, 22 anos depois, em coma, em estado crítico, no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, onde dava aulas de inglês como professor freelance, segundo amigos que falaram à BBC.
As autoridades brasileiras agora investigam o passado de Christopher Gott no Brasil.
DO ARQUIVO DA SBS PORTUGUESE:
What to do when you witness a sexual crime?