Bienal de Coimbra encerra mas pode ser vista em vídeos de um minuto

Universidade de Coimbra

O concerto de Davíð Þór Jónsson foi uma das iniciativas que marcaram, no passado fim de semana, o “Antes do Adeus” d’O Fantasma da Liberdade

A quinta Bienal de Arte Contemporânea, em Coimbra, está a fechar portas após 3 meses de mostra. Sendo tempo de balanço, há desde já uma conclusão: para quem quiser observar tendências, saber por onde se move a arte que parte do passado e que no presente antecipa o futuro, vale inscrever as próximas edições da Bienal de Coimbra como ampla exposição a visitar.


Coimbra está no centro de Portugal, a hora e meia de Lisboa, a uma hora do Porto, é a sede de uma das mais antigas universidades no mundo (fundada em 1290), foi foco de irradiação do Renascimento português e agora é um lugar de exploração de utopias, de tendências da arte contemporânea, a que se faz em Portugal, a do mundo lusófono, com atenção especial ao Brasil, a Moçambique e a Angola, mas também em outros lugares, sobretudo da Europa.

Santa Clara-a-Nova, um enorme antigo mosteiro (14 mil metros quadrados) de monjas clarissas, fundado a meio do século 17 (1649), convertido depois em quartel militar, é desde 2015 a casa-forte da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – mas que se expande por outros lugares de Coimbra.

O inventor do conceito de aniversário da arte, o francês Robert Fillou (ele fixou a celebração num dia 17 de janeiro, há um milhão de anos) aparece-nos em modo sonoro a abrir o enorme corredor do convento que acolhe a Bienal.

Esta edição de 2024, a quinta da Bienal, fechou portas em 30 de junho, mas ela perdura para a posteridade em amostras em vídeo, porque a equipa da Bienal tratou de preparar 20 e tal pequenos vídeos, cerca de um minuto cada, em que é apresentada, também para quem está distante, cada uma de várias das principais criações expostas.

Quem entra, é recebido pelo assobio de Roberf Fillou, aqui trazido na voz que nos guia nos vídeos da Bienal.

Continuando pelos labirintos do Mosteiro nesta Bienal que acontece nos 50 anos da revolução democrática que trouxe a liberdade a Portugal, também nos 50 anos do filme 'O Fantasma da Liberdade', de Luis Buñuel, numa enorme sala vive a esplêndida instalação da luso-alemã Suzanne Themlitz, E lá Dentro, Vento.

Numa outra sala, a videoinstalação dos brasileiros Aline Mota e Ricardo Aleixo. Outra das várias presenças brasileiras, a de Castiel Vitorino Brasileiro.

São muitas as criações imperdíveis que podemos encontrar nos vídeos desta Quinta Bienal de Coimbra, por exemplo a questão da mercantilização do corpo numa imperdível videoinstalação de Bárbara Fonte ou a criação do angolano Yonamine, que nos confronta com a crítica questão migratória, instalação no grande Pátio das Escolas da Universidade de Coimbra.

Assim em vídeo fica para o futuro uma amostra da Bienal de Arte Contemporânea, apresentada neste 2024 em Coimbra.

Vale apontar à próxima, com Coimbra no grande roteiro internacional da arte contemporânea.

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