A lei entrou em vigor esse mês e empresas farmacêuticas anunciaram que não vão mais fabricar o analgésico
A freira de Sydney, Mary-Lynne Cochrane vive com dor crônica há mais de trinta anos, graças a uma artrite mal diagnosticada.
Depois de usar por anos a codeína e outros opióides ela diz que agora consegue controlar a dor sem remédios.
“Meu nome é Mary-Lynne, sou uma pessoa que sofre de dor crônica todos os dias. Mas me considero uma pessoa de sorte pois fui capaz de controlar a dor com a ajuda dos serviços de saúde disponíveis.”
Mas Mary-Lynne diz que se preocupa sobre como as novas restrições de consumo de codeína vão afetar outras pessoas.
“Provavelmente vai afetar muita gente, e a longo prazo, ser uma decisão importante do governo. Mas acho que isos vai inocmodar as pessoas e deixá-las inseguras por um longo período.“
Carol Bennett, do grupo Pain Australia, recomenda a todos que sofrem de dor crônica para procurar seu clínico geral e estabelecer planos que os ajudem durante esse período de transição.
Ela disse também que seu grupo não concorda com o fim da venda dos remédios sem prescrição.
“Nós somos um dos 25 países ao redor do mundo que aprovaram acesso restrito a codeína porque não é seguro e não é efetivo para a dor crônica. O que gostaríamos de ver é um plano nacional de ação que dará as pessoas acesso a tratamentos que elas possam pagar e alternativas que vao ajudá-las a controlar a dor.”
Algumas empresas farmacêuticas pararam de produzir produtos com codeína.