Foi, em 1961, ministro do Ultramar no governo do ditador Salazar.
Mas como Adriano Moreira defendia uma solução de diálogo e integração para a questão colonial, foi exonerado em poucos meses.
Foi, no Portugal democrático líder do partido CDS e deputado.
Na ditadura como na democracia, Adriano Moreira permaneceu – tal como escreve Bárbara Reis no diário Público – fiel à essência da sua visão da democracia cristã, do país carente de um Estado alicerçado na sua continuidade histórica e de uma sociedade regida por valores sólidos e antigos como a honra ou o patriotismo.
Adriano Moreira foi ainda em vida reconhecido como um grande português, homem de carácter, de coerência, um jurista de excelência, um académico que deixou marcas, um político (conservador) íntegro, um intelectual que dava gosto ouvir.
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