O primeiro-ministro português, António Costa para além de reforçar que Portugal quer o Brasil e a Índia como membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e que este tenha as alterações climáticas como uma das prioridades para promoção da paz, anunciou na tribuna da Assembleia Geral da ONU que Portugal é candidato a um lugar de membro não-permanente no Conselho de Segurança em 2027-2028, que Portugal quer contribuir para tornar a ONU mais justa, eficaz e representativa.
O chefe do governo português alinhou com a posição maioritária entre os participantes nesta Assembleia Geral que, discurso após discurso, condenaram a invasão russa da Ucrânia e redclamaram que a crise alimentar global, agravada pela guerra, não seja relegada para um plano secundário.
António Costa, defendeu por outro lado, que as sanções decretadas contra a Rússia “não ponham em causa” a produção de cereais e fabrico de fertilizantes.
África foi o foco de boa parte da intervenção do primeiro-ministro português: incentivo ao desenvolvimento, combate à pobreza, à fome e à insegurança
Concluiu António Costa na tribuna da ONU:
“Hoje é tempo de passar das palavras à acção: com mais cooperação, mais solidariedade e mais multilateralismo. Portugal, como sempre, não faltará a esta chamada”, prometeu, no encerramento do seu discurso, que foi feito em português.
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