Em 'Casa Guilhermina', Ana Moura mistura, tal como ela define, “o samba, o semba, a morna e a kizomba e o choro, o morro e a pista, o passado e o futuro”, num alinhamento com quase duas dezenas de títulos.
De facto, este novo álbum que transforma a linguagem musical de Ana Moura mantem a nostalgia do fado mas acrescenta o ritmo dos folclores portugueses e, sobretudo, tem o calor de África e do Brasil e os diferentes balanços tropicais que fazem ondular essas latitudes, tem a cultura popular das ruas e vielas, a modernidade eletrónica dos estúdios que projectam as cidades no futuro, tem matéria para pistas de dança, para auscultadores, para ouvir ao acordar ou para dançar noite dentro.
Tem palavras que são retratos íntimos, feitas das ideias que a artista há tanto tempo acalentava.
A 25 de Novembro, o primeiro concerto de apresentação do novo álbum irá decorrer no Super Bock em Stock, no Capitólio em Lisboa.
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