Acompanhado por couves, as chamadas couves tronchas e tudo aconchegado por bom puré.
Unta-se com azeite abundante e alguma manteiga um pyrex ou dois, conforme o número de convivas à mesa. Faz-se um refogado com cebola, alho, junta-se o puré em sucessivas camadas que entremeiam o bacalhau e as couves previamente cozidas.
É preciso que o bacalhau esteja suculento – há que não exagerar na temperatura. É que o bacalhau não se deve deixar ferver, mesmo quando é cozido da forma tradicional.
Mergulha-se o bacalhau na água e, quando estiver quase a levantar fervura, desliga-se e deixa-se repousar durante dez minutos.
É uma arte portuguesa, esta de cozinhar o bacalhau, em mil e um modos, o bacalhau à brás, à minhota, com grão e, sobretudo, este do Natal
Mas o bacalhau é um enigma português com cinco séculos de história. Nunca houve bacalhau perto da costa portuguesa, ele frequenta os mares do norte gelado.
Mas os portugueses sempre se deliciaram com o bacalhau, explica-nos um investigador que é um ilustre acadêmico, Álvaro Garrido, diretor da Faculdade de Economia na prestigiada Universidade de Coimbra.
Boa consoada, bom Natal, festas felizes são os votos deste vosso correspondente, Francisco Sena Santos, da SBS em Português em Lisboa.
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