Governo de Nova Gales do Sul, NSW, anuncia extensão de uma semana do lockdowm em Sydney, região metropolitana, Blue Mountais, Central Coast, Wollongong e Shellharbour.
O anúncio foi feito no final da manhã de hoje pela governadora de NSW, Gladys Berejiklian, que divulgou também que foram registrados 27 novos casos de transmissão local de COVID-19 no estado de ontem para hoje. 14 dessas pessoas circularam pela comunidade durante o período infeccioso e 13 delas já estavam em isolamento.
O lockdown terminaria à meia-noite desta sexta-feira, 9 de julho, quando terminam também as férias escolares, mas agora vai ser mantido até a meia-noite de sexta-feira da semana que vem, 16 de julho.
Crianças e jovens em idade escolar da Grande Sydney que retomam as aulas na próxima terça-feira, vão ter que começar o trimestre com ensino remoto, estudando de casa, pelo menos por quatro dias, até a nova data prevista para o fim do lockdown. Estudantes do interior de Nova Gales do Sul vão poder retomar as aulas presenciais na semana que vem.
Gladys Berejiklian disse que a variante Delta da covid, que está circulando pelo estado, é mais contagiosa do que qualquer outra cepa do vírus que circulou pelo estado anteriormente, e que por isso, e para evitar sair do lockdown e ter que entrar de novo, o governo preferiu estender o confinamento já vigente: "Now the reason for this is as we've been saying, this Delta strain is a game-changer. It is extremely transmissible and more contagious than any other form of the virus that we've seen. The reason why the NSW government has taken this position is because we don't want to be in a situation where we are constantly having to move between lockdown, no lockdown, lockdown, no lockdown."
Gladys Berejiklian anuncia extensão do lockdown por mais uma semana na Grande Sydney e arredores Source: AAP Image/Dan Himbrechts
Queensland registrou um novo caso de transmissão local de COVID-19 nas últimas 24 horas. A pessoa que testou positivo já estava fazendo quarentena na casa onde mora, em Brisbane.
Os oficiais de saúde do estado conseguiram rastrear esse caso e prevenir que a pessoa circulasse pela comunidade no período infeccioso, o que a Chefe do Departamento de Saúde de Queensland, Jeanette Young, disse ter sido um bom trabalho com ótimo resultado: "So excellent news today. So one new case, and that was picked up in someone who was in home quarantine for their entire infectious period. They're actually well, they're asymptomatic and they've been in home quarantine. They live in the same household as those two cases, that I announced a couple of days ago from Tarragindi.''
Funcionários de empresas na Austrália podem receber a vacina contra covid nos seus locais de trabalho dentro de alguns meses. O governo federal quer incluir as empresas na vacinação.
Tesoureiro Nacional John Frydenberg e Tenente General John Frewen anunciam a vacinação dentro de grandes empresas aos seus funcionários Source: AAP Image/Lukas Coch
Diretores e donos de grandes empresas se mostraram interessados em oferecer as vacinas nos locais de trabalho onde já estão sendo administradas vacinas contra a gripe.
O Tesoureiro Federal Josh Frydenberg e o Chefe da Força-Tarefa de Combate a COVID-19 na Austrália, Tenente-General John Frewen, se reuniram hoje com cerca de 30 empresários que empregam mais de 7.5 milhões de australianos.
Josh Frydenberg disse ao Canal Nine que a vacinação é um trabalho em equipe, e que a participação dos empresários é importante: "Well it's a team Australia moment. it's about every aspect of the community working together. Whether it's households, or whether it's businesses. Whether it's the not-for-profit sector or our amazing frontline health workers. Everybody has a roll to play in, not just the vaccine rollout, but in suppressing the virus and beating this pandemic. That's what we're seeking to do."
Em Victoria não foi registrado nenhum novo caso de transmissão comunitária de covid pelo sétimo dia consecutivo. Não houve também nenhum novo caso em hotel de quarentena. As retrições vao ser flexibilizadas no estado a partir da meia-noite de amanhã, quinta-feira. Não vai ser mais obrigatório o uso de máscara em locais de trabalho, como escritórios e fábricas, e os estádios onde são realizados os jogos da AFL, a Liga de Futebol Australiano, vão poder receber um público maior, de até 75% da capacidade total. Bares e boates poderão receber até 50 pessoas nas pistas de dança.
Mas apesar dessa boa notícia divulgada hoje, na tarde de ontem foi anunciado que o Grande Prêmio da Austrália de Formula 1 de 2021 foi cancelado pelo segundo ano consecutivo. Um dos maiores eventos do calendário esportivo do país, que é sempre realizado em Melbourne no mês de março, tinha sido adiado para novembro por causa da pandemia. Nessa terça-feira o governo do estado de Victoria divulgou a decisão de não realizar o GP da Austrália este ano.
GP da Austrália de F1 de 2021 que já tinha sido adiado para novembro por causa da pandemia, foi oficialmente cancelado Source: AAP Image/AP Photo/Andy Brownbill, File
Os motivos da decisão teriam sido o corte pela metade no número de pessoas que entram na Austrália semanalmente vindas de outros países, anunciado na semana passada pelo primeiro ministro Scott Morrison depois de reunião do Gabinete Nacional, e também a lentidão no processo de vacinação contra a COVID-19 no país. Até agora apenas cerca de 9% da população adulta da Austrália está completamente imunizada.
O MotoGP, que seria realizado em Phillip Island, no estado de Victoria, em outubro, também foi cancelado e deve acontecer só em 2022.
O Ministro do Esporte de Victoria, Martin Pakula, disse que o governo do estado teve que tomar a decisão essa semana porque para que os eventos acontecessem este ano, eram necessárias algumas garantias dentro de um prazo que já estava expirando. Mas ele se mostrou otimista sobre a realização dos dois GPs no ano que vem: "I fully expect that these events will occur in 2022, we are aiming for an early season F1 event next year and a MotoGP on a date still to be determined."
O fluxo de imigrantes venezuelanos no Brasil cresceu mais de 900% em dois anos.
Cerca de 262.500 imigrantes e refugiados da Venezuela vivem no Brasil, a quinta maior nação anfitriã desses cidadãos na América Latina.
Entre janeiro de 2017 e agosto de 2020, o Brasil acolheu mais de 609 mil venezuelanos. No mesmo período, mais de 345 mil deles deixaram o país, isso depois do fluxo ter disparado 922% entre 2015 e 2017.
Heloísa Greco, especialista do Escritório da ONU sobre Drogas e Crime, UNODC, falou desse número expressivo em entrevista concedida à ONU News para divulgar um Relatório sobre o tráfico de pessoas em fluxos migratórios de venezuelanos no Brasil. Ela considera "um desafio esse grande aumento de imigrantes venezuelanos no Brasil em tão pouco tempo porque fica difícil receber e acolher esses imigrantes que chegam em situação de vulnerabilidade. Mas essa é também uma oportunidade para desenvolver e implementar a Lei migratória Brasileira de 2017, que tem uma perspectiva de direitos humanos, e assim substituir o Estatuto do estrangeiro que tem uma perspectiva securitista da época da ditadira militar."
O número de testamentos no Brasil cresceu 41% no primeiro semestre de 2021 comparado com o mesmo período de 2020.
Segundo reportagem da Rádio Agência Nacional, foram registrados nos cartórios do país mais de 17.500 testamentos de janeiro a junho, contra mais de 12.300 testamentos no mesmo período do ano passado.
Os dados são do Colégio Notarial do Brasil, entidade que reúne os tabeliães do país. A diretora da instituição, Ana Paula Frontini, atribui esse aumento a um reflexo da pandemia da COVID-19.
O estado com o maior crescimento no número de testamentos foi o Amazonas, que registrou um aumento de 107% em relação ao primeiro semestre de 2020; seguido pelo Mato Grosso, com crescimento de 75%, e Goiás, com alta de 72%.
