Os consensos democráticos que o país tem conseguido gerar para enfrentar as mais diferentes situações, são um dos argumentos.
Um facto de atualidade imediata também é apontado como atestador: Portugal foi o único país que, perante a crise covid-19, procedeu à regularização imediata de migrantes para lhes garantir igualdade de acesso à proteção social e um dos poucos onde houve a preocupação de garantir, no decreto, a liberdade de expressão e informação e a circulação para o voluntariado.
A liberdade de expressão e os meios de comunicação social, bem como a liberdade da sociedade civil e, em certa medida, o Estado de direito, são as áreas que esta avaliação sueca considera sob ataque mais severo por parte dos governos nos últimos dez anos.
Está a acontecer o regresso dos nacionalismos e da xenofobia, o aumento dos partidos autoritários, o ressurgir de potências com predominância regional que consolidaram novas formas de autoritarismo e são cada vez mais assertivas na afirmação de uma política externa claramente antidemocrática”. Como exemplos aponta a Rússia, China, Irão e Venezuela.
A tendência para o autoritarismo é verificada também na erosão de muitos regimes democráticos. “Os níveis de democracia continuaram a cair em 2018, e a onda actual de autocratização afecta principalmente as três regiões com os níveis médios mais elevados de democratização: Europa e América do Norte, América Latina e Europa Oriental e Ásia Central”, lê-se no estudo. Mais: “Os declínios são notáveis na Europa e América do Norte, região que está de volta ao nível de democracia de há 40 anos”, e na América do Sul, as quedas são também muito acentuadas, “trazendo a região de volta a níveis de 1996.”
Neste momento, um terço da população mundial já vive em regimes autoritários: “O número de cidadãos afectados pela autocratização subiu de 415 milhões em 2016 para 2,3 mil milhões em 2018”, refere o V-Dem. Apesar deste crescimento, a democracia ainda é o tipo mais comum de regime, e nunca houve tantas democracias como hoje há. Estão referenciadas 99 democracias abrigando 52% da população mundial, e 80 autocracias.
As pessoas na Austrália devem ficar pelo menos a um metro e meio de distância dos outros e encontros estão limitados a duas pessoas, a não ser que esteja com a sua família ou em casa.
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