A milícia tinha planos para invadir o Parlamento.
Dos seis detidos, quatro ficaram em prisão preventiva, incluindo o polícia e um segurança privado, estando indiciados pelos crimes de terrorismo e detenção de arma proibida.
Mais três agentes das forças de segurança estarão envolvidos em milícia neonazi desmantelada pela PJ.
Além do agente da PSP Bruno Gonçalves, que estava como chefe da Polícia Municipal de Lisboa, os outros cinco detidos são um segurança privado, um ex-emigrante na Suíça, um operador de abastecimento no Aeroporto Humberto Delgado e um consultor informático, todos nascidos nos anos 1970 e a viver na Grande Lisboa.
O agente da PSP detido foi, em 2013, alvo de um processo disciplinar por ter matado em serviço um jovem de 18 anos que tinha feito dois assaltos, mas a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) arquivou o processo por alegar legítima defesa.
Além disso, segundo a PSP, foi alvo de mais três processos disciplinares pela Direcção Nacional da PSP, mas não lhe foi aplicada qualquer pena, uma vez que os processos foram arquivados.
Esta foi uma operação inédita neste tipo de grupo, pela "quantidade e qualidade" das armas. Na operação da Unidade Nacional de Contraterrorismo (UNCT), foram apreendidos explosivos, armas brancas e armas de fogo. Foram ainda encontradas armas desenhadas em impressoras 3D, com capacidade para disparar, algo inédito em Portugal até agora, segundo afirmou a directora da UNCT, Manuela Santos.
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