As primeiras votações para eleição do presidente do parlamento mostram como vai ser difícil para a AD, formada pelo PSD e pelo CDS, governar o país com governo muito minoritário.
O parlamento português tem 230 deputados, o que nos diz que a eleição implica receber 116 deputados.
Na primeira votação, um só candidato, o PSD José Pedro Aguiar Branco.
Tendo em conta que as direitas (no caso, centro-direita mais direita extrema) têm maioria absoluta de deputados, era de prever eleição à primeira.
Porém, o candidato social-democrata teve apenas 89 votos. Acreditando que todos os deputados da AD votaram na sua candidatura, só houve nove deputados fora da AD a aprovar o nome. A IL tem oito deputados, o Chega 50 e o PS os mesmos 78 que o PSD.
Seguiu-se nova eleição, desta vez com 3 candidatos: a AD continuou a apresentar José Pedro Aguiar Branco, o PS chegou-se à frente e candidatou Francisco Assis e o Chega candidatou Manuela Tender.
Apurados os votos, a surpresa: apesar de a esquerda ser minoritária, o candidato socialista foi o mais votado (90 votos), mais 2 que o candidato da AD (que recebeu 88) enquanto a candidata do Chega recebeu 49.
(com informações da Antena 1)
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