O golfe instalou uma competição máxima, a Ryder Cup, disputada entre a Europa e os Estados Unidos, tradicionais berços das máximas potências na modalidade.
O futebol ainda não arranjou um confronto assim entre as confederações com mais glória na história do futebol: a UEFA na Europa e a Conmebol na América do Sul (em boa verdade, haveria que juntar uma seleção do Resto do Mundo e pensar um torneio a três).
Vamos por agora ao confronto Europa-América do Sul.
Faço-me de selecionador de cada um dos continentes, e aqui vão as escolhas – no que é obviamente um jogo pessoal.
Começando pelas balizas:
Para a América do Sul ficam convocados dois brasileiros: como titular Allison Becker, mas com Ederson sempre pronto para entrar.
Na baliza da equipa da Europa , titular indiscutível, o belga Thibaut Courtois, com o português Diogo Costa como suplente.
Na linha de defesa:
Na América do Sul, Eder Militão impõe-se como nº2 (ele é polivalente, tanto a lateral como ao centro); no meio da defesa, o urugaio Araújo e o argentino Romero; como defesa-esquerdo, o equatoriano Estupiñan. Alternativas, o chileno Mauricio Isla, o paraguaio Gustavo Gomez e os brasileiros Marquinhos e Thiago Silva.
Do lado europeu, ao comando, indiscutível Van Dijk, dos Países Baixos (talvez o melhor central no mundo) e ao lado o português Ruben Dias; nas laterais, há que escolher entre os dois portugueses titulares nos Manchester, João Cancelo no City, Dalot no United, mais os ingleses Alexander Arnold, Luke Shaw e Andrew robnertson, ainda o espanhol Jordi Alba.
Para o meio do campo:
Na seleção sul-americana que me proponho fazer alinhar, força e qualidade com o brasileiro Casemiro, também Fabinho do Brasil e Valverde do Uruguai. Alternativa, o brasileiro Lucas Paquetá.
Na equipa europeia, o espanhol Pedri (talvez o melhor 10 do futuro), o veterano croata Modric e o poderoso belga Kevin de Bruyne. Alternativa, o italiano Verrati
No ataque sul americano, indiscutíveis Neymar e Messi, torpedos e génios indiscutíveis. Depois há que escolher entre o brasileiro Vinicius, o argentino Lautaro Martinez, o uruguaio Darwin Nuñez e o equatoriano Enner Valencia.
No ataque europeu, a dificuldade é escolher: o francês Mbappé é indiscutível. O polaco Lewandowski parece incontornável. Mas o norueguês Erling Haaland, o inglês Harry Kane tal como os portugueses Bernardo Silva e Cristiano Ronaldo e o espanhol Gavi, tornam mais complexa a escolha.
Todos garantem muito bom futebol e ainda falta o Resto do Mundo.
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