Documento feito pelas instituições ligadas à privatização destaca que a TAP é “líder no mercado entre a Europa e o Brasil” e que “nove dos treze destinos do Brasil são exclusivos”.
Trata-se de um documento orientador do processo de privatização de 44,5% do capital (mais 5% para os trabalhadores). O processo está em curso e essa venda parcial deve acontecer no ano que vem. Os grandes grupos aéreos europeus mostraram interesse, sendo que o caderno de encargos exige manutenção do hub de Lisboa como cais principal da TAP. É um fator que deve excluir dos eventuais compradores o grupo espanhol Iberia.
Feito pela empresa estatal Parpública e pelos bancos que estão a assessorar a operação, o Bank of America e o Caixa BI, o documento realça por diversas vezes esse grande valor da TAP: é a “companhia aérea líder no mercado entre a Europa e o Brasil”.
Ao todo, graças às parcerias locais com a Azul e a GOL, a companhia aérea portuguesa passou a chegar a 34 cidades brasileiras, sendo que 13 dessas em operação direta com aviões TAP, e os outros 21 em voos de conexão.
Pelo mundo, a TAP voa para 88 destinos.
No ano passado, 2024, a TAP ultrapassou pela primeira vez a marca dos dois milhões de passageiros transportados entre o Brasil e Lisboa e vice-versa.
Criada em 1945, a TAP tem conhecido muitos altos e baixos ao longo dos anos, marcados pela quase constante presença do Estado.
A TAP Air Portugal voa atualmente com uma frota de 99 aviões
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