A França mantém-se como o país com maior número de residentes nascidos em Portugal, ainda que, pela primeira vez desde 2012, abaixo dos 600 mil residentes.
Ainda acima de 100 mil, estão a Suíça (218 mil em 2018), os Estados Unidos (178 mil em 2018), o Canadá (161 mil em 2017), o Reino Unido (141 mil, em 2018), o Brasil (138 mil, em 2010) e a Alemanha (115 mil, em 2018). Espanha, está perto: 95 mil em 2018.
Este relatório anual sobre a Emigração Portuguesa revela que pelo segundo ano consecutivo, houve mais gente a entrar do que a sair de Portugal.
O saldo migratório, isto é, a diferença entre o número de saídas e o de entradas, atingiu valores negativos em 2011, ano em que desembarcou em Portugal a troika, constituída pela Banco Central Europeu, o Fundo Monetário Internacional e a Comissão Europeia. O saldo só voltou a ser positivo em 2017, apesar de Portugal ter deixado de estar sujeito ao plano de ajustamento económico em 2014. E no ano passado o saldo (11.600) mais do que duplicou face a 2017 (4886).
Nos anos da crise da dívida, o movimento de saída ficou bem acima de cem mil por ano. A quebra nota-se desde 2015.
Pelas contas do Instituto Nacional de Estatística, em 2018 entraram em Portugal 43.170 pessoas, dessas 20.415 com nacionalidade portuguesa. A maior fatia das restantes entradas tem origem no Brasil.