Em agosto, a SBS em Português conversamos com a pesquisadora brasileira da Universidade de New South Wales, Mariana Mayer Pinto.
Ela é uma da fundadoras do Living Seawalls, um projeto que simula a geometria do micro-habitat dos seres vivos nas construções costeiras usando módulos feitos com materiais ordinários, como o concreto.
O projeto viu um aumento de 30% das espécies no Sydney Harbour, na comparação com paredes não modificadas, e agora está sendo implementado em outros lugares do mundo, como no porto de Santos.
Entrevistamos a Mariana porque o Living Seawalls era finalista do Prêmio Eureka 2025, uma espécie de Oscar da ciência australiana.
Pois bem, o projeto venceu a premiação na categoria pesquisa e inovação.
Mariana Mayer Pinto divide a premiação com as colegas Melanie Bishop e Katherine Dafforn, professoras da Universidade Macquarie, e Maria Vozzo, doutora do CSIRO, a agência nacional de ciência da Austrália. A gerente do projeto é a Aria Lee, doutoranda do Instituto de Ciências Marinhas de Sydney.
E ressaltou o valor da ciência bem feita neste contexto político do mundo em que a ciência é constantemente ameaçada.
Estamos muito felizes com o prêmio. É um projeto que começou puramente científico. No clima político hoje em dia, ter coisas baseadas em ciência de boa qualidade que fazem a diferença é importante.Mariana Mayer Pinto.
Quer conhecer o projeto? Clique no botão 'play' desta página para ouvir.
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