Polícia prende suspeito de roubar obras de Matisse e Portinari em São Paulo

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Polícia de São Paulo identifica os dois ladrões que roubaram as obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, no centro da cidade, um deles continua foragido.

O homem, identificado como Felipe dos Santos Fernandes Quadra, de 31 anos, foi preso em uma casa na Mooca, na Zona Leste da capital. Segundo a polícia, ele tem antecedentes criminais por furto, roubo e tráfico de drogas.


A polícia prendeu essa semana um dos suspeitos de envolvimento no roubo de 13 obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, informou a Agência Brasileira de Notícias.

O homem foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança que flagraram os autores do crime durante o incidente.

A polícia acrescentou que as buscas continuam para localizar o segundo indivíduo supostamente envolvido no roubo.

No domingo, 7 de dezembro, oito gravuras do artista francês Henri Matisse e cinco gravuras do pintor modernista brasileiro Cândido Portinari foram roubadas da biblioteca.

As obras faziam parte de uma exposição conjunta com o Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Segundo os investigadores, os dois suspeitos entraram na biblioteca, renderam um segurança e dois visitantes e saíram com as obras pela entrada principal.

Nilson Ribeiro, comerciante local, expressou sua frustração com o incidente.

"Esta é uma área fortemente policiada, bem ao lado da Prefeitura de São Paulo. Uma peça do patrimônio como esta, com pinturas fantásticas, como pôde ser roubada dessa maneira?"

O curador-chefe do Museu de Arte Moderna de São Paulo, Cauê Alves, descreveu o roubo das obras de Matisse em particular como um ato premeditado.

"A estrela da exposição era Henri Matisse. É um destaque, uma obra muito importante, então acho que escolhê-la, mesmo sendo a primeira na entrada, não me parece aleatório", disse Alves.

Alves também comparou a operação a um roubo de arte recente de grande repercussão no Louvre, em Paris.

O Louvre foi criticado pelo fraco sistema segurança após o roubo de joias em que ladrões levaram peças preciosas da era napoleônica.

A cidade de São Paulo contatou a Interpol em um esforço para impedir que as peças roubadas sejam vendidas internacionalmente, informou a agência brasileira.

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