"Em termos de decisões concretas, a cimeira decidiu, em primeiro lugar, suspender a participação da República da Guiné-Bissau em todas as atividades da CPLP até à retoma da ordem constitucional".
A escolha foi consensual e unânime, uma vez que o Brasil e a Guiné Equatorial, que disputam a presidência seguinte, não podiam assumir interinamente o cargo, enquanto Angola e Cabo Verde também não estavam disponíveis para o período transitório (Cabo Verde, pelas ligações históricas e sensibilidade do tema, também não poderia).
Foi ainda pedida a retoma urgente da ordem constitucional e exigida a libertação imediata e incondicional de todos os detidos, bem como uma prova de vida sobre estas pessoas.
Foi também decidido enviar uma missão de alto nível à Guiné-Bissau, liderada pelo Presidente de Timor-Leste, para avaliar as condições futuras do país.
Na cimeira, manifestou-se solidariedade com o povo guineense e a disponibilidade da CPLP para envidar todos os esforços que promovam o restabelecimento da normalidade institucional.
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